MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS ACIRRADO EXIGE NOVO PERFIL DE LÍDERES.

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, impondo a cada dia novas formas de liderar e motivar as pessoas para produzirem melhor, trabalharem em times e atenderem os clientes com excelência. Liderar é um desafio que exige algumas competências específicas e por isso a função é vista como chave para o sucesso da organização.

O aprendizado para ser líder é longo e é preciso estar preparado para os desafios, além de ter uma postura que privilegie não somente o resultado, mas também os caminhos para chegar a eles. Segundo Eduardo Mendes, sócio do grupo MasterMind Brasil, liderar é a capacidade de influenciar pessoas. “Um dos maiores desafios de qualquer organização é ter bons líderes, capazes de motivar as pessoas e trazer resultados palpáveis, alinhados com os valores da empresa e dos próprios profissionais”, destaca.

Ele diz que o conceito de liderança desenvolvida de forma harmoniosa, colaborativa e em prol de um objetivo comum foi elaborado por Napoleon Hill e estabelecido na obra A Lei do Triunfo, publicada pela primeira vez em 1928. “E esse conceito continua muito atual. É fundamental que haja um alinhamento entre as pessoas para um maior desenvolvimento de uma empresa, uma cidade ou um país”, reforça.

Dentro desse conceito, é possível destacar cinco dicas para ser um bom líder:

1 – OBJETIVO BEM DEFINIDO.

Em pequenas ou grandes empresas, existem sempre muitas coisas a fazer e metas a alcançar. Um líder precisa ter muita clareza sobre seus objetivos e também uma visão estratégica completa do mercado, das tendências e da economia global. Saber definir o que é prioridade é importante para chegar onde se quer. Sendo assim, é preciso estabelecer propósitos que possam ser atingidos pela empresa. Uma regra importante é mostrar o que se quer alcançar de forma clara e direta para que todos possam entender e buscar as soluções eficientes.

2 – HABILIDADES PARA LIDAR COM AS PESSOAS.

Uma das regras mais importantes para um bom líder é ter, como habilidade, a inteligência emocional. É o que os gestores chamam de capacidade para desenvolver e reconhecer as próprias emoções e as dos outros, saber como melhor gerenciá-las e direcioná-las para atingir os pontos positivos. Quanto melhor a habilidade em lidar com as pessoas, maior a capacidade de quem está na liderança de ter o comprometimento e motivação da equipe com os propósitos da organização e com as metas estabelecidas. O líder precisa ter a capacidade de alinhar os valores das pessoas com os valores da empresa.

3 – EQUILÍBRIO EMOCIONAL.

O equilíbrio emocional é uma competência muito importante para a liderança porque requer um entendimento sobre as próprias emoções, e como administrá-las. Uma premissa básica é não se abalar com as pressões e dificuldades do dia a dia, porque liderar também significa assumir responsabilidades e apontar direções. É preciso direcionar os esforços no sentido de resolver os problemas, eliminar os conflitos e tranquilizar o ambiente, pois a pressão é natural, tanto interna quanto externamente, e é preciso ter equilíbrio para não transmitir esse estresse para os colaboradores.

4 – COMUNICAÇÃO.

Ter uma boa interlocução é muito importante para que as ações sejam eficazes. É como uma ponte que une as pessoas. Um líder precisa ter clareza e objetividade na transmissão das mensagens. Muitos pecam porque falam demais e assim tornam confusa a sua comunicação. É importante saber começar e fechar um processo de apresentação com argumentos que interessem ao interlocutor. E isso vale para comunicação interna, com a equipe, e para a externa, com clientes e parceiros.

5 – ESTABELECIMENTO DE CRITÉRIOS PARA A TOMADA DE DECISÃO. O bom líder tem que ter critérios e trabalhar com a meritocracia para estabelecer o que é justo para a empresa. Com critérios justos, a pessoa que é mais produtiva, colhe mais resultados. E um bom sistema de meritocracia, feito em cima de critérios bem definidos, traz clareza no caminho do crescimento profissional e na trilha que a pessoa deve seguir. Essa forma de trabalhar gera justiça no julgamento de quem está na liderança.