NADA É TÃO BOM QUE NÃO POSSA SER MELHORADO.

ALGUNS PASSOS, DENTRE VÁRIOS, IMPORTANTES PARA SE DESTACAR NA GESTÃO ORGANIZACIONAL

O sucesso das organizações no mundo competitivo atual, onde tecnologia, recursos materiais e financeiros precisam ser administrados de forma inteligente e eficaz, está intimamente relacionado com uma perfeita sincronicidade entre o indivíduo, a função que ele desempenha e a identidade de cada organização.

São as pessoas, seres de inteligência, que vivificam e norteiam qualquer organização com seus conhecimentos, habilidades, entusiasmo, iniciativa e possibilitam a geração de riquezas, o aumento da produtividade e a qualidade no atendimento ao cliente.

A administração de um empreendimento de sucesso não é uma tarefa simples: ela demanda tempo, paciência, capacidade para aconselhamento, perspicácia e sensibilidade no trato com os indivíduos.

Considerando que os atuais executivos, empresários, líderes e empreendedores na maioria dos negócios, acumulam atividades administrativas, financeiras, comerciais, marketing dentre outras, podemos concluir que lhes faltará tempo e dedicação para a dimensão humana na sua empresa.

  • ENTENDER A DIFERENÇA ENTRE LIDERAR E GERENCIAR.

As funções de Liderança e de Gerenciamento são muito diferentes. As duas são importantes, porém tem propósitos muito diferentes e ao mesmo tempo complementares nos quadros estratégicos da gestão organizacional.

Liderança envolve a influência intencional exercida por uma pessoa sobre outras, para estruturar atividades e relacionamentos; o Gerenciamento traz um grau de ordem e consistência envolvendo aspectos organizacionais.

O gerente é aquele que representa o lado mais analítico, estruturado e organizado e utiliza características e ferramentas direcionadas a garantir a continuidade da empresa no tempo. Já o líder é responsável pela mudança do status quo, envolvendo o lado mais prático, visionário, flexível, não controlado e mais criativo das pessoas.

A adequação destas duas posições não provém apenas da esfera humana de uma organização, mas também dos aspectos organizacionais. Por exemplo, para resolver um problema o gerente usa o pensamento lógico e racional enquanto o líder usa seu sentimento e sensibilidade

  • SER UM ESPECIALISTA EM GERENCIAMENTO DAS INCERTEZAS.

Há não muito tempo você comprava uma máquina ou equipamento qualquer e só trocaria quando ficasse muito velho, e mesmo assim correria o risco de trocar por um igual. Hoje o equipamento nem fica velho e você já precisa de um novo.

Por que isso?

Porque a tecnologia aumenta a produtividade, melhora a performance, facilita os procedimentos e controles além de outras vantagens. Se você não se atualiza e o seu concorrente se atualiza, então é só uma questão de tempo para você fechar as portas.

E esta mesma ideia não é aplicável apenas nos equipamentos. Ou seja, a inovação deve ser uma constante, seja no teu modelo de negócio, no teu modelo de gestão, na forma como você entrega os seus serviços e até no tipo de produto que oferece.

  • ESTAR EM CONSTANTE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL.

O gerente moderno mantém uma postura ativa frente às incertezas do dia a dia, e está sempre buscando formas de melhorar os seus resultados.

A questão é lógica e concreta: em um ambiente profissional com incertezas tão grandes, com velocidade das mudanças tão rápidas, com os negócios e os modelos de gestão tão diferentes, então, como profissional, se não participarmos de ao menos 1 novo treinamento a cada 6 meses, ficaremos ultrapassados.

E se você é daqueles que espera que o empregador tenha a iniciativa de investir na sua capacitação, estarás assinando um documento em branco onde diz: “Quando encontrar alguém melhor que eu, me demita!”

Importante estar atento, porque cada campo de atuação tem suas próprias particularidades técnicas, mas existem fortes correntes empresariais que sugerem uma abordagem diferenciada nos dias de hoje, no que se refere ao desenvolvimento dos seus profissionais.

Um dos meus clientes comentou comigo que, no momento da contratação de um funcionário, já deixa bem claro que a capacitação técnica é de responsabilidade única e exclusiva deste funcionário, ou seja: a empregabilidade dele depende de ele estar constantemente atualizado nas habilidades e competências técnicas inerentes a sua própria categoria.

Parece duro, mas a ideia deste meu cliente é que a responsabilidade dele como empregador é de manter o interesse do funcionário em se manter atualizado, por isso ele investe em formas de provocá-lo a ser cada vez melhor e se desenvolver na área humana. Ele sabe que o fator de diferenciação do mercado são as pessoas.

Agora, caro leitor, pense: Você investe em você mesmo?

Você acredita que sua empresa deve investir em você? Você considera que suas habilidades pessoas e profissionais estão na média ou acima da média? Quantas horas de cursos e treinamentos você já investiu em você com seus próprios recursos? Se você estivesse disponível no mercado, o seu currículo se destacaria? Você seria disputado?

Reflita e decida tornar-se um profissional melhor.